Galápagos, localizado no oceano Pacífico, a cerca de 1000 km da costa da América do Sul, é um lugar único no mundo. Isso porque, suas espécies endêmicas, sua formação vulcânica e sua vida selvagem definem este lugar como uma das maravilhas naturais do planeta. Tanto que inspirou o cientista britânico Charles Darwin a criar seu mais importante trabalho, “A Origem das Espécies”. Pertencente ao Equador, as Ilhas Galápagos são patrimônio mundial da Unesco.

Lobos marinhos brincam na areia em La Loberia, Ilha de San Cristóbal

Lobos marinhos brincam na areia em La Loberia, Ilha de San Cristóbal

Atobá de pata azul, espécie endêmica de Galápagos

Atobá de pata azul, espécie endêmica de Galápagos

Nossa viagem ao Equador foi propositalmente para conhecermos as Ilhas Galápagos. Gostamos muito de animais, natureza, mergulho e praias de um modo geral. Quando descobrimos que era possível chegar lá com nossas milhas, não pensamos duas vezes. Apesar de pertencer a um país com custo de vida baixo, Galápagos é outra realidade. A moeda é o dólar, o turismo é muito mais explorado e os preços são mais elevados. Em relação a outras cidades do Equador, a hospedagem, a comida e os passeios aumentam muito, podendo chegar ao dobro dos preços do continente.

Chegada em Galápagos

Chegada em Galápagos

Los Túneles, Ilha de Isabela, um dos melhores lugares para mergulho

Los Túneles, Ilha de Isabela, um dos melhores lugares para mergulho

A vantagem das Ilhas Galápagos é o acesso gratuito a muitas atrações, praias e pontos de mergulho sem a obrigatoriedade de um guia, que garante que você aproveite mesmo não podendo arcar com os preços salgados dos passeios. Portanto, diante destas condições, mesclamos a viagem com passeios pagos e gratuitos, começando pela Ilha de Santa Cruz, em seguida Ilha Isabela e San Cristóbal.

Iguana marinha, espécie endêmica de Galápagos em praia de Tortuga Bay, Ilha de Santa Cruz

Iguana marinha, espécie endêmica de Galápagos em praia de Tortuga Bay, Ilha de Santa Cruz

Rumo às Ilhas Galápagos

É possível pegar um voo de Quito, capital do Equador, ou de Guayaquil, cidade litorânea mais ao sul. Nossa viagem às Ilhas Galápagos teve origem em Quito. Já no aeroporto, antes do embarque, há uma taxa obrigatória de $20 por pessoa e chegando em Galápagos, no aeroporto de Baltra, na Ilha de Santa Cruz, mais $50 por pessoa. Todas as taxas pagas são referentes à preservação. O voo de Quito para Galápagos tem duração de aproximadamente 3 horas.

Placa de regras para visitar Galápagos, aeroporto de Baltra - Ilha de Santa Cruz

Placa de regras para visitar Galápagos, aeroporto de Baltra – Ilha de Santa Cruz

Antes de efetuar o check-in em Quito ou em Guayaquil, todas as bagagens, inclusive as de mão, são revistadas e passadas no raio-x. Esta inspeção é rigorosa, afim de evitar que matéria orgânica, vegetal ou animal entre no arquipélago, pois é expressamente proibido.

Melhor época para ir

Fomos no mês de abril, que é considerado baixa temporada. Isso porque não coincide com as férias dos europeus e norte-americanos, que são os turistas que mais visitam o arquipélago. Com certeza é uma ótima época para visitar Galápagos, devido à maior disponibilidade de hospedagens e passeios com custos menores. De dezembro a maio consiste na temporada de chuvas, onde a temperatura é mais elevada. Porém não presenciamos um dia de chuva se quer, mas realmente o calor é intenso. Para ver animais e aproveitar a ilha, resumindo, não há uma época ruim para se visitar Galápagos.

Lenço com mapa de Galápagos, uma das muitas lembrancinhas vendidas nas ilhas

Lenço com mapa de Galápagos, uma das muitas lembrancinhas vendidas nas ilhas

O que não pode faltar na bagagem

  • Roupas com proteção UV, filtro solar, óculos de sol e chapéus para proteção solar;
  • Alguns equipamentos para mergulho, como snorkel, sapato neoprene e câmera à prova d’água;
  • Se não for de tênis, leve um, pois alguns passeios têm longas caminhadas.

Dicas e informações importantes

    • Atenção às regras das ilhas em relação aos animais e ao meio ambiente. Devido ao grande número e proximidade com os humanos, a interação com os animais é comum, mas há um limite de distância de 2 metros para aprecia-los e NUNCA toque em nenhum deles. A fiscalização é rigorosa.
    • A qualidade da água para consumo em qualquer ilha infelizmente não é boa, mesmo as engarrafadas. Quase não há fonte de água doce em todo o arquipélago, sendo assim é comum o processo de dessalinização. Para os mais sensíveis, é bom consumir apenas água com gás do vulcão Cotopaxi ou Gatorade e evitar uma diarreia, comum entre os turistas.
    • O clima é extremamente hostil. O calor é desértico. Filtro solar no nosso caso não foi o suficiente, independente da marca e do fator de proteção. Por isso usamos camisetas de manga longa com proteção UV e compramos chapéus estilo pescador para as caminhadas. Acredite, não é exagero!
  • Fique atento aos horários de translados entre uma ilha e outra. Existem apenas as embarcações pré-definidas autorizadas pelo governo de Galápagos e não há flexibilidade de horários.
  • É exigido pelo governo do Equador a vacinação obrigatória contra a febre amarela, bem como a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, emitido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quer saber mais sobre este incrível destino? Então não deixe de conferir tudo sobre a primeira Ilha de Galápagos que visitamos: Ilha de Santa Cruz.

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